terça-feira, 30 de julho de 2013

Quando nos acostumamos que o outrora pesadelo agora faz parte da realidade, esse fato não se torna mais fácil, mas sim um peso que podemos comparar à água: por ora evapora, entretanto sabemos que, certas vezes, se condensa e cai, como chuva branda ou torrencial tormenta.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Talvez a ave que volta para gaiola que a aprisionava, o faz por estar acostumada a limitação de sua existência. O mesmo vale para aquele que não foge a sua zona de conforto. Abra a gaiola. Voe. E não tenha medo de não voltar.

- Eu, em um momento de inspiração. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Freedom

Uma vez que se consegue alcançar um pensamento libertador, ninguém volta aquilo que o aprisionava.
Assim eu me sinto diante a religião. Por muitos anos da minha vida fui ligado a igreja católica, primeiramente pela imposição familiar quase comum, e mais tarde, por meio de grupo de jovens tendo influencia de alguns amigos que participavam. Não vou dizer que os anos que passei na igreja foram de todo ruim, já que muitas coisas eu levo como experiências ótimas, que não vou pontuar. Contudo, creio que as imposição feitas pelos dogmas da religião, e a impossibilidade de questionar praticamente tudo, me colocou contra meu principal desejo de vida, que são os questionamentos. Claro que é inegável a contribuição da minha vivência acadêmica na psicologia, onde tive maior contato com o método científico (passei a gostar das comprovações cientificas), com a filosofia (os questionamentos sobre o mundo se potencializaram) e com a própria Psicologia (que explicava o por quê dos comportamentos, da religiosidade).
Não nego a importância que a religiosidade (ou espiritualidade) tem na vida de milhões de pessoas pelo mundo afora, contudo, não preciso mais disso pra me achar no mundo. Estou livre!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

To My Dear..

Para Freud os sonhos são uma representação simbólica de desejos e necessidades recalcadas que, de forma disfarçada ou não, são satisfeitas em pleno campo psíquico. Quem sabe seja por isso que eu sonhe contigo my dear, queria que nada disso tivesse acontecido. Hoje tive pensando em ti o dia inteiro e no sonho que tive outra noite. Ao contrário dos outros sonhos, neste, o dia 30 de outubro de 2012 não existia, e tu estava ali comigo e mais alguns amigos, eu acho que era no Pimentas onde nós sempre íamos. Mas como todo sonho tem um pouco de loucura, esse  não faltou: teu cabelo era curto, tipo Channel  coisa que eu duvido que algum dia tu faria. Eu lembro que no sonho eu estava muito feliz e só pude perceber essa felicidade depois que acordei, pois não era real.
Hoje há várias coisas que eu faço que é inevitável não lembrar de ti, dentre elas escutar Coldplay, ABBA, Roxette, Amy Winehouse, Elvis e Beatles. Pegar a L2 e lembrar de ti falando "Poverty" quando via alguém comendo e dividindo o churrasquinho que sempre nos defumava no sábado de manhã na estação Esteio, ou quando observava alguém fazendo alguma 'vileragem'. Passar na frente do Yázigi e lembrar que sempre tinha uma cadeira do meu lado pra te esperar quando tu ia na aula ou não, daí as vezes tu ia mesmo com o cheiro de álcool ainda no corpo, e que depois sempre saímos juntos dali. Assistir Grey's Anatomy e lembrar que tu pegou meus cds até a 4ª temporada e nunca mais me devolveu e que tu odiava quando eu te dava spoilers, por que eu adoro fazer isso. E falando em Grey's é até uma certa ironia, pois na ultima vez que nos vimos pessoalmente, no sábado, dia 29 de setembro, eu te contei que a Lexie e o Mark tinham morrido, falamos do George que tinha morrido algumas temporadas antes e como a Shonda gostava de matar os personagens e também da morte da Hebe, ocorrida naquele sábado, e comentamos que agora só faltava o Niemeyer (que agora já foi também), falamos de morte aquele dia e ninguém imaginava.
Eu lembro que quando tu me comentou que iria fazer essa maldita cirurgia, e me disse os cuidados que deveria tomar, e que supostamente iria seguir. Que quando chegou mais perto da cirurgia, tu disse que iria aproveitar no momento, pois sabia que depois não ia poder mais. Mas né, não importava o que falávamos, esse era o teu desejo e tu era teimosa, teu sonho de ficar 'diva', mal sabia tu que pra nós sempre foi diva e vais sempre ser.
E nosso English Pizza Night, que era pra ser uma tradição e foi só uma vez? Uma única vez memorável! Nunca vou esquecer de nosso inglês quase nativo depois de 4 jarras de vinho, eu vomitar na pia do banheiro e voltar pra continuar bebendo, depois a gente indo a pé sem rumo pro centro e a Carol arrebenta a sandália e então sentamos em uma parada qualquer e tu tira fotos com teu celular.
Como não lembrar do teu último aniversário? E como saberíamos que iria ser o último? Era o primeiro que eu comemorava contigo e pra mim era o primeiro de muitos minha amiga!
Tu me deu um presente e nem sabia, eu te liguei no meu aniversário, 21 de outubro, pra perguntar da tua cirurgia, que seria naquela semana e tu, com a mínima vontade me deu feliz aniversário, eu te liguei pra ti me desejar feliz aniversário mulher e essa foi a última vez que ouvi tua voz, um presente. Depois no domingo após a cirurgia, quando chegaste em casa, nos falamos pelo face e parecia tudo certo, o que não estava, ai tua ultima palavra pra mim foi "gracias". Gracias a ti, por ter te conhecido.
Como humano, é difícil aceitar que acabou, assim de supetão e de uma forma tão inesperada e ignorante, idiota, por isso falei do sonho e a definição dele pra Freud, por que pra mim não é nada disso! Eu penso que tu que veio me visitar em retribuição a visita que te fiz e por que sinto tua falta, pra mim é mais confortável pensar assim, mesmo que saiba meu sonho possa ser um desejo recalcado de querer que tu estivesse viva, ele é bem vindo, por que naquele momento tu estás ali.
Bom, chega de frescura né, chega de 'putisse', como tu diria.. mas, assim como tu deixou um vazio enorme na vida dos teus familiares e amigos, falo por mim, mas deixou uma grande alegria de poder ter convivido contigo, por isso fico angustiado e só passa um pouco quando escrevo!
Ainda choro, às vezes de tristeza, às vezes de lembranças, mas choro..



Esteja em Paz, onde estiver.. e se houver um lugar, um dia nos encontramos!



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Welcome Vacations :D

Férias... agora poderei escrever de novo. Por que é só nas férias que faço isso, sabe né.. tempo livre, umas loucuras que passam pela cabeça e o melhor é coloca-las no papel.
Eu sempre tenho essas loucuras, essas vontades de escrever, mas quando to em aula eu me sinto meio culpado de dar um foco pro blog. Mesmo sendo algo que eu goste de fazer, parece que eu to perdendo tempo aqui e não me dedicando a vida acadêmica, mas as vezes eu acabo não fazendo nenhuma das duas, pois o cansaço é maior, e as vezes nem é físico, é mental.. e a senhora preguiça prevalece.
Nas férias não será diferente, a preguiça vai prevalecer, contudo terei mais tempo para as divagações. 
Sinto que estou começando uma nova etapa na vida e são várias coisas, sinais, que me dizem isso. Sempre esperamos uma mudança pra melhor, assim espero.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

"O que mais te surpreende na Humanidade?"


E vivem como se nunca fossem morrer.. e morrem como se nunca tivessem vivido. 
Maior verdade impossível! Não dá pra generalizar, mas sabemos que grande parte de nós agimos dessa forma. O único jeito de mudar isso é tomar consciência de que as relações, as pessoas, a humanidade, no sentido de humanismo, e a simplicidade está acima do capital!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Viva la Vida cont.


Essa notícia vem de encontro ao meu post de ontem. 
Muitas vezes a vontade de largar tudo e viver uma vida sem essa correria do dia a dia e sem se preocupar com o que nos espera amanhã é grande. Contudo, é preciso ter muita coragem e realmente não ter um plano de vida, deixar a vida te levar, assim como a música do eterno bebum boêmio Zeca Pagodinho nos diz.
Como futuro profissional da saúde, meu material de trabalho será apenas eu mesmo.
O que me incentiva a poder continuar num mundo tão conturbado, é saber que um dia poderei ser útil para alguma coisa nesse mundo onde vivo. Mesmo que eu faça algo ínfimo, pequeno, sei que estarei ali como um sujeito que se dispõe a ser um dispositivo potencializador, nem que seja para apenas para uma escuta de parada de ônibus, o que pode ser um efeito grandioso.
Mas creio que esse sentimento de ser útil e poder ajudar não deve ser exclusivo, e que todos temos o dever de ser úteis fazendo pequenas coisas em nosso cotidiano.  Poderia citar vários exemplos de cidadania, no entanto às vezes um somente bom dia é o que falta na vida de muitos de nós. 
Concluindo, eu não farei uma conclusão por que isso não é uma redação. Então, até mais quando me der na telha e eu voltar a escrever.