quinta-feira, 31 de março de 2011

Como já deu pra perceber, a empolgação toma conta desde ser que vos fala. Entretanto, como a amiga Ana, dona do blog hianabanana.blogspot.com me disse, a inspiração pra escrever não virá todos os dias. E assim espero.
Quero poder escrever aqui sempre que me der vontade e também quando tiver algo útil para partilhar com vocês, mas sei que não será possível postar todos os dias, até por que tenho uma vida, com algumas obrigações que muitas vezes não são tão interessantes, mas que não vem ao caso agora.
Eu realmente não quero postar todos os dias, pois não quero ficar alienado aqui no virtual. Contudo não quero esquecer o blog. E não irei.
Este final de semana não tenho muitas coisas o que fazer, pretendo postar algumas coisas legais inúteis.
Então, vou ali estudar mais um pouco de John Stuart Mill pra apresentação do trabalho de História da Psicologia chatice.
To vendo que isso vai se tornar um diário, que bosta. Se isso acontecer ai que não terei visitas aqui, por que se o número de visitantes se der pelo nível de coisas interessantes que acontecem na minha vida, to ferrado.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Pensei, pensei, pensei no que postar..
Cheguei a triste conclusão de que não tenho o dom pra escrita, mesmo.
Mas isso não quer dizer que eu vou desistir agora. 
Reativei o blog, formatei, fiz um primeiro post. Agora é vida adiante.
Um dos motivos de eu não querer ter esse blog é receio de que ele, daqui um tempo, fique esquecido aqui sem posts recentes, sem comentários, apenas uma página qualquer nesta vasta rede mundial de computadores.
Pensar sobre a triste vida de blogs abandonados, até parece que eu não tenho milhares de coisas pra fazer.
Teria que estudar neuroanatomia, ou pra um trabalho pra próxima sexta feira, mas eu não quero. São coisas que me dão prazer estudar, mas eu não quero, nunca gostei de ficar estudando horas e horas, ficar grudado nos livros. Não é agora que to na faculdade que vai ser diferente.
Mas voltando ao assunto da curta vida dos blogs, isso me lembra como a nossa rotina nos torna muitas vezes como estes. Sempre a mesma coisa, sem mudar nada, sem acontecer nada novo, agindo como máquinas, com movimentos repetitivos, indo sempre aos mesmos lugares, com as mesmas pessoas, com as mesmas antigas ideias, pegando o mesmo caminho, sempre. Tudo igual todo dia.
O grande mau dessa nossa geração é o medo da mudança. Vamos mudar, vamos ser diferentes da maioria.
Vamos gostar mais das pessoas, pensar mais no próximo. Viver, viver, viver. 
Viver, não como se não houvesse o amanhã, mas pensando que se o amanhã terá 50% de chances de ser melhor que hoje e que os outros 50% restantes, só depende de você.
Isso é tudo muito clichê, mas eu gosto de clichês! (: 

terça-feira, 29 de março de 2011

Mais uma das minhas tentativas de criar um blog.
Essa coisa de todo mundo ficar sabendo minha opinião sobre tudo já foi um tabu pra mim, hoje já não é.
Tenho cada vez mais querendo impor minhas ideias sobre as coisas. Já fui muito passivo, hoje quero agir, falar e sofrer as consequências.
Não que minhas ideias sejam as certas, não que elas vão mudar o mundo, não que elas sejam uteis pra alguém ou pra alguma coisa, entretanto é só isso que a gente vai deixar aqui no mundo, né. Como fomos, como pensamos, como as pessoas pensaram da gente.
Seu José Araújo, meu vozinho, faleceu na tarde do dia 28 de março de 2011.
Ele tinha por volta dos 85 anos, a idade dele sempre foi um mistério pois ele próprio se registrou e também pelos próprios relatos dizia que fugiu de casa com 13 anos, casou com minha vózinha Laura, que também já é falecida, mais tarde, e teve 7 filhos. Há 30 anos vieram pra "cidade". Esteio foi escolhida por eles como lar, pra seus filhos, seus netos, bisnetos.
Hoje estou feliz, sinto que ele sentia falta das brigas com a Vó, sinto que ele já não era o mesmo "Seu Luis" como chamado vulgarmente por todos, sinto que a vida já não era mais tão boa quando ele acordava e não tinha o cafezinho passado pela véia. Sinto que ele ta feliz agora.
As dores acabaram, as idas ao médico que não davam em nada também.
O casal está junto de novo, a vida eterna não acaba.
O que me resta deles hoje é tudo de bom que eles me deixaram, as manhãs quando meus pais iam trabalhar e eu ia assistir desenho na casa da vó Laura, os cafezinhos da vó e bolinhos do vô.
Mas além de todo o superficial, a lição fundamental foi que eu aprendi com meus avózinhos saber lutar e principalmente a ter fé. Por que desses dois eles foram um exemplo pra qualquer um.