Pensei, pensei, pensei no que postar..
Cheguei a triste conclusão de que não tenho o dom pra escrita, mesmo.
Mas isso não quer dizer que eu vou desistir agora.
Reativei o blog, formatei, fiz um primeiro post. Agora é vida adiante.
Um dos motivos de eu não querer ter esse blog é receio de que ele, daqui um tempo, fique esquecido aqui sem posts recentes, sem comentários, apenas uma página qualquer nesta vasta rede mundial de computadores.
Pensar sobre a triste vida de blogs abandonados, até parece que eu não tenho milhares de coisas pra fazer.
Teria que estudar neuroanatomia, ou pra um trabalho pra próxima sexta feira, mas eu não quero. São coisas que me dão prazer estudar, mas eu não quero, nunca gostei de ficar estudando horas e horas, ficar grudado nos livros. Não é agora que to na faculdade que vai ser diferente.
Mas voltando ao assunto da curta vida dos blogs, isso me lembra como a nossa rotina nos torna muitas vezes como estes. Sempre a mesma coisa, sem mudar nada, sem acontecer nada novo, agindo como máquinas, com movimentos repetitivos, indo sempre aos mesmos lugares, com as mesmas pessoas, com as mesmas antigas ideias, pegando o mesmo caminho, sempre. Tudo igual todo dia.
O grande mau dessa nossa geração é o medo da mudança. Vamos mudar, vamos ser diferentes da maioria.
Vamos gostar mais das pessoas, pensar mais no próximo. Viver, viver, viver.
Viver, não como se não houvesse o amanhã, mas pensando que se o amanhã terá 50% de chances de ser melhor que hoje e que os outros 50% restantes, só depende de você.
Isso é tudo muito clichê, mas eu gosto de clichês! (: