Há dias venho pensando em como nós, os habitantes deste planeta terra, somos pretensiosos e alienados.
A janela do ônibus me faz pensar, e esse pensar me leva a pensamentos profundos e interligados que no final não fazem sentido a não ser pra mim.
Algumas dúvidas afloram pensamentos e sentimentos.
O cotidiano e a vida do ocidente globalizado, nos leva a nos instruir, a trabalhar, a se transportar e sempre querer o capital como moeda de troca.
E a razão de tudo isso é que me intriga.. Viver para o amanhã!
Eu me pergunto o que faço do meu hoje se vivo para almejar o futuro?
E quando o futuro chegar, terá valido a pena tudo isso ou será tarde demais?
Tem alguma coisa errada e eu não sei.
É certo que temos que tem uma profissão onde sejamos realizados, família, etc. Mas penso que temos que viver o hoje bem mais do que ficar esperando esse futuro idealizado e imaginário, que pode acabar a qualquer momento.
Também não podemos ser extremistas e dizer que temos que largar a vida urbana e viver em uma tribo, o que não seria nada ruim, a não ser pela falta de conforto que a tecnologia nos trás. Mas sim, que tem haver um equilíbrio entre o que desejamos para o nosso futuro, contudo nunca esquecendo do que temos hoje, o que somos hoje e curtindo o presente, como um presente que nos é dado a cada dia.
Às vezes é bom parar a correria e curtir uma boa música, apreciar a natureza, conversar com os amigos, deitar na rede com a namorada, deixar o cachorro lamber o rosto, colocar o pé no barro, se sujar. Deixar a futilidade que nos cerca e nos entregar para a vida e saber que talvez o amanhã esteja ali, mas que no entanto o presente, como conjugação verbal e como algo que é ganhado, é muito mais importante e relevante para sermos mentalmente saudáveis.